A economia brasileira vem se recuperando dos efeitos da crise sanitária, com o setor de energias renováveis trazendo grandes contribuições a essa retomada. Até meados de fevereiro de 2023, o mercado de energia solar gerou um saldo positivo de 30 mil empregos.
É o que demonstram os dados da Associação Brasileira de Energia Solar (ABSOLAR), conforme apuração do canal Portal Solar. Segundo Ronaldo Koloszuk, presidente do conselho de administração da Associação, trata-se de um número expressivo de contratações, que anualmente crescem desde 2012.
“Até o final deste ano, as perspectivas são de que o setor terá gerado mais de 1 milhão de empregos no Brasil desde 2012, distribuídos entre todos os elos produtivos do setor e em todas as regiões do país”, afirma o executivo.
300 mil empregos devem ser gerados até o final do ano
As expectativas da ABSOLAR é que, até o final de 2023, o setor de energia solar fotovoltaica acrescente um total de 300 mil novos postos de trabalho. Tal projeção foi divulgada no Encontro Nacional ABSOLAR, realizado em dezembro do ano passado.
No Encontro, também foi revelada a previsão de crescimento dessa energia renovável em relação à potência instalada. Até o fim de ano, deve haver no país um acumulado de mais de 34 GW de potência. É um acréscimo de 10GW, ou 52%, sobre o fechamento de 2022, em 24 GW. No final de fevereiro, este patamar já se encontrava na casa dos 26 GW.
O último levantamento da Associação também aponta que o setor já gerou, desde 2012, 783,7 mil novos empregos. Os números ainda revelam que essa fonte de energia proporcionou, ao longo desses 11 anos, mais de R$39,4 bilhões de arrecadações aos cofres públicos e evitou a emissão de 34,5 milhões de toneladas de CO2.
Energia solar já é a 2ª maior fonte energética do país
Não é por acaso que o setor de energia solar está bastante otimista e projeta, para 2023, um significativo crescimento. Em janeiro deste ano, houve um marco histórico do segmento: a energia solar fotovoltaica ultrapassou a energia eólica em potência instalada e se tornou a 2ª maior fonte de energia do país, atrás apenas da geração hídrica.
Somando a Geração Distribuída (micro e mini geração para consumo próprio) e a Geração Centralizada (usinas de energia solar), a energia solar fotovoltaica é responsável por 11,6% de toda a matriz energética brasileira.
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