Cresce o uso de energia solar em prédios do poder público

O Poder Judiciário de Roraima é o 1º do país a funcionar 100% com energia solar. Conheça outros exemplos de uso de energia renovável pela administração pública

Na última quarta-feira (26/04), o Poder Judiciário de Roraima atingiu uma marca inédita no país. Com a instalação de 655 placas solares no Fórum Cível Advogado Sobral Pinto, 100% dos prédios de Justiça do Estado passaram a ser abastecidos com energia solar.

A implantação dessas placas solares encerrou o projeto iniciado em 2022 de utilizar fonte renovável em todos os prédios do Poder Judiciário do estado. Ao todo, cerca de 3.300 módulos de geração solar foram instalados em prédios de Varas da Infância e Juventude, Fórum Criminal, Palácio da Justiça, entre outros, da capital e do interior.

Segundo o desembargador Cristóvão Suter, o uso da energia solar trará uma economia de mais de R$2 milhões por ano, além de representar um presente para as futuras gerações e um exemplo de preservação do meio ambiente.

Exemplos de uso de energia solar em prédios do poder público

A utilização de energia solar fotovoltaica em prédios públicos não é novidade. Ao longo dos últimos anos, diversas ações dessa natureza ocorreram em todos os cantos do país, seja na esfera municipal, estadual ou federal.

Confira, a seguir, 6 exemplos de utilização de painéis solares em prédios públicos:

Ministério de Minas e Energia (MME) 

Em 2016, o prédio de MME foi o primeiro órgão do governo federal a ser abastecido com energia solar fotovoltaica. Foram instalados 154 placas solares no teto do edifício sede, dando uma potência de 69 kW à mini usina de geração distribuída.

Na época, foram investidos R$400 mil no projeto, com a estimativa de redução com os gastos em energia de R$70 mil ao ano. Isso significa um retorno do investimento em pouco mais de 5 anos e economias anuais por pelo menos duas décadas, visto que painéis solares duram em torno de 25 a 30 anos.

Além da redução de gastos à administração pública, o sistema ainda proporciona a redução de 6,4 toneladas de CO2 por ano na atmosfera.

Prefeitura de Curitiba (PR)

A capital paranaense é reconhecida mundialmente por suas ações em prol da sustentabilidade, e a energia solar fotovoltaica faz parte desse contexto.

Em 2019, foram implantados 439 painéis solares no Palácio 29 de março, sede da prefeitura municipal. O sistema fotovoltaico possui capacidade de 144 kWp, gerando até 212MhW/ano e proporcionando economia nos gastos com eletricidade acima de R$100 mil por ano.

O projeto foi contemplado por meio do Programa de Eficiência Energética da ANEEL e também incluiu a substituição de lâmpadas convencionais pelo sistema de iluminação LED.

Secretaria municipal em Contagem (MG)

Outra prefeitura que também investiu em um sistema de energia solar foi a de Contagem(MG), maior município da região metropolitana de Belo Horizonte.

Em junho do ano passado, foi inaugurada a 1ª mini usina de geração fotovoltaica do município, instalada na sede da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD). O sistema conta com 80 painéis solares que geram, em média,  2,6 mil kWh/mês de eletricidade.

A potência dos geradores é suficiente para abastecer todo o prédio da SEMAD, proporcionando autossuficiência energética ao órgão municipal.

ALEMÃ

Em janeiro deste ano, a Assembleia Legislativa do Maranhão (ALEMA) foi outra instituição pública a adotar a energia solar. O sistema instalado no prédio é composto por 1.204 módulos, capazes de produzir 800 KWp de energia – a maior usina solar entre todos os prédios públicos maranhenses. 

A estimativa é que os geradores de energia renovável proporcionem uma economia média de 42% no custo mensal de consumo de energia elétrica e evitem a emissão de 544 mil kg de CO2 anualmente.

UDESC

Instituições públicas de ensino superior também podem se beneficiar com a energia solar fotovoltaica. Um exemplo disso é a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), que adotou essa solução em 2019.

Composto por 156 painéis fotovoltaicos, o sistema de energia solar foi implantado no teto do prédio da Reitoria e do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag). Foram investidos R$650 mil no projeto, que também contemplou a troca de mais de 6 mil lâmpadas fluorescentes por lâmpadas LED.

Com a geração solar, a universidade ganhou cerca de 569 MhW/ano de produção de energia limpa e renovável.

Prédios do Governo do Estado da Bahia

O Programa de Eficiência Energética (PEE) da Secretaria de Administração do Estado da Bahia viabilizou, em 2019, a implantação de geradores de energia solar em quatro prédios de instituições de ensino e hospitais geridos pelo poder executivo do estado.

A ação foi motivada em prol da sustentabilidade e da economia de recursos pelo poder público estadual. E a estimativa é que a soma de todos os recursos em eficiência energética (painéis solares e lâmpadas LED) estejam proporcionando uma economia de cerca de R$745 mil a cada ano na conta de luz das instituições contempladas.

Como implementar energia solar?

Extremamente versátil, os projetos de energia solar atendem a praticamente todo o tipo de habitação, seja de prédios públicos, privados, residenciais ou comerciais. 

As estruturas de fixação de placas solares se adaptam a diversos estilos de telhado, sem contar a possibilidade de fixar os módulos de energia solar no solo.

O kit de energia solar pode estar ligado à rede de distribuição elétrica (sistema on grid, o mais comum) ou armazenar a energia produzida excedente em baterias (sistema off grid), proporcionando independência da concessionária de energia.

Qualquer que seja sua necessidade energética, conte com a Kinsol Energias Renováveis: uma das líderes nacionais em energia solar fotovoltaica e estações de recarga para veículos elétricos. Nossos projetos contemplam o estudo de viabilidade, implantação e manutenção dos equipamentos, garantindo excelência em todas as etapas do serviço.

Fomos responsáveis, por exemplo, pela implantação de geradores solares na Pinacoteca de São Paulo. O retorno sobre o investimento nessa solução energética virá entre 2 e 3 anos, e a estimativa é que, em 25 anos, o poder público economize mais de R$7 milhões na conta de energia elétrica.

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